Gil do Vigor, conhecido por sua participação marcante no "BBB 21", reagiu à notícia e que beneficiários do Bolsa Família gastaram mais de três bilhões de reais em apostas online no mês de agosto. O economista e influenciador expressou surpresa e preocupação com os valores elevados.
O economista, que recentemente teve uma forte crise de ansiedade antes de embarcar em um avião, lamentou a realidade de famílias em situação de vulnerabilidade financeira, destacando a gravidade e o impacto devastador que as apostas podem ter na vida dos mais pobres.
"Pessoas que já não têm [dinheiro], que já são pobres, que já estão passando um aperto, pegando o dinheirinho de uma assistência pública para botar em apostas, minha gente?", disse Gil com indignação.
Gil alertou sobre os perigos das apostas, especialmente para quem as vê como uma saída rápida para problemas financeiros. Ele aconselhou seus seguidores a focarem em educação e trabalho, condenando a ilusão de que as apostas resolvem problemas financeiros:
"A única forma de ganhar dinheiro é estudando e trabalhando. Tirem isso da cabeça de vocês! Tirem essa ideia de que 'ah, vou ganhar um dinheiro', não façam isso!"
Gil também abordou a questão do vício, que muitas vezes acompanha o hábito de apostar. Ele fez um apelo para que as pessoas, especialmente as mais vulneráveis, busquem ajuda caso estejam enfrentando dificuldades para controlar o impulso de apostar:
"Se você está com dificuldades, se você está viciado e precisa de ajuda, peça ajuda! Não dá para continuar assim, minha gente!", alertou Gil, reforçando a importância de buscar apoio antes que a situação se agrave.
De acordo com dados do Banco Central, a maioria dos apostadores que utilizaram o Bolsa Família para apostas online tem entre 20 e 30 anos. Entretanto, o fenômeno não se restringe a essa faixa etária. Os dados mostram que o valor médio apostado mensalmente aumenta com a idade: enquanto os mais jovens gastam em média R$ 100 por mês, pessoas mais velhas, com mais de 60 anos, chegam a gastar acima de R$ 3.000 mensais em apostas.
Esses números ressaltam a gravidade da situação e o risco que as apostas representam, especialmente para grupos mais vulneráveis, que acabam comprometendo recursos essenciais em busca de um ganho ilusório.
